Depois de um voo massacrante de São Paulo para Atlanta, sem dormir 1 minuto,voando coma Delta em um avião onde as poltronas não declinavam 5 centímetros, chegamos finalmente aos EUA.
A Mel foi, com sempre, um anjo a viagem toda. Como haviam alguns acentos disponíveis no voo, o Rafa mudou de lugar e deixou nos duas sozinhas. assim, eu pude colocar a caixinha dela em cima do banco e deixar uma das portinhas abertas, sendo que ela podia me ver eu fazia carinho para conforta-la.
Ate então, tudo bem, apesar de uma noite sem dormir.
Quando estávamos desembarcando do avião o Rafa me disse: "Lisi, eu acho que teremos problemas com este certificado...Já imaginou se não e exatamente assim que funciona..."
Eu, claro, fiquei irritadissima com o comentário dele e respondi:"As pessoas que fizeram o documento são profissionais e fazem isso com frequência, que, somos nos para duvidarmos deles!!!!"
E fomos fazer a alfandega, como e exigida para todos os que transitam em território norte americano.
Quando fomos procurar pelo tal departamento responsável pela reemicao de um certificado veterinário em caso de transito de animais, GUESS WHAT? Este departamaneto não existe nos EUA...E eu, alem de estrar em desespero, tive que calar a minha boca ao defender e elogiar o funcionalismo publico brasileiro,sua competência e agilidade.
Ficamos presos no aeroporto.
Felizmente eu havia salvado no meu celular o telefone da veterinária que nos assessorou todo o tempo que estivemos no Brasil. Ela, muito competente, entrou imediatamente em contato com o departamento responsável pela emissora dos certificados e me passou o contato direto da pessoa responsável por isto.
Assim,de pois de muito stress e incomodo, conseguimos resolver o problema.
Muitas horas mais tarde, desembarcamos finalmente, na Cidade do México.
No aeroporto Benito Juarez, quando estávamos checando a documentação da Mel, perguntaram se trazíamos qualquer alimento na nossa bagagem. Claro que respondemos a verdade, já estávamos cansados de confusão. Mas, quando especificamos, tivemos que deixar o nosso feijão brasileiro, pois nenhum tipo de grãos e permitido ser transportado para o pais por causa do risco de pragas.
Depois disso, fomos retirar as nossas bagagens e...SURPRISE:"Uma mala estava quebrada...Mais uma vez...Isto sempre acontece conosco...
E vamos nos outra vez para outra maratona...Fila e espera no escritório da companhia aérea para reaver o prejuízo...
A essas horas eu lembro da Lei de Murphy "Se alguma coisa pode dar errado, com certeza dará".
(Murphy's law"Anything that can go wrong will go wrong")
Depois disso, finalmente conseguimos chegar ao flat reservado pela empresa para ficarmos provisoriamente ate encontrarmos um apartamento para morar.
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